sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Karate Kid me cativou



Confesso que antes de entrar na sala de cinema para assistir a Karate Kid estava sofrendo de extrema má vontade para com o filme. Sim, porque algumas das mudanças feitas na história simplesmente não me convenciam (e continuam a não me convencer até agora, aliás). Por que diabos mudar o local onde a história se passa (dos Estados Unidos para a China)? Por que, caros leitores, mudar a arte marcial presente no longa (do Karate para o Kung Fu)? Afinal, estamos falando de uma refilmagem e, sendo assim, ao menos as características centrais do filme original deveriam ter sido respeitadas. Mas, o tempo de projeção foi passando (e como quem avisa amigo é, atenção: o filme é demasiadamente longo para crianças com menos de 12 anos) e eu fui sendo cada vez mais capaz de relevar esses aspectos meio que dúbios do roteiro. Pois é, queridos leitores: o filme, de certa maneira (para o bem ou para o mal), me cativou. Jaden Smith está bem menos irritante do que de costume (Meu Deus, o que foi a ridícula participação dele em O Dia em que a Terra Parou? Deixa pra lá vai, outra hora falo sobre isso); sua atuação está repleta de qualidades, e seus esforços para dominar o Kung Fu são mais que louváveis. Taraji P. Henson, que interpreta a mãe do rapaz, desfila com naturalidade por diante das câmeras, e certamente verá sua carreira tomar um novo rumo daqui pra frente. Jackie Chan prova ser um bom ator ao deixar de lado o humor pastelão que sempre marcou seus personagens para dar vida a um mestre bem pacato e sereno (só acho que talvez tenham exagerado um pouco nos trejeitos anciões dele. Nem ele nem o personagem dele são tão velhos quanto a direção tenta nos enfiar goela abaixo). Agora é aguardar pelas continuações.

Um comentário:

  1. É um filme que espero ansiosamente em DVD. Ele parece ser bacana, mas prefiro não arriscar e esperá-lo em DVD...

    Abs.

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