sexta-feira, 3 de setembro de 2010
Coração Louco se apóia na força de seus protagonistas
Coração Louco é um filme pragmático. Comum até (afinal, histórias de redenção pululam as centenas em Hollywood). Mas, então, o que faz de Coração Louco um longa digno do nível de atenção que recebeu da Academia? Eu respondo na lata: as atuações competentes e seguras de seus protagonistas. Jeff Bridges está impecável na pele de Bad Blake, um cantor sertanejo em decadência que já não consegue mais esconder seu famigerado vício alcoólico (Oscar de melhor ator merecido pra ele). Maggie Gyllenhaal encarna com uma competência ímpar a jornalista Jean, que se apaixona pelo acabado cantor durante uma entrevista. Colin Ferrel também não compromete em suas esparsas aparições como um pupilo de Blake. Apesar de sua linearidade um tanto quanto cansativa, o roteiro não subestima a inteligência do espectador, apresentando-nos um final verossímil e fidedigno.
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Não é um filme muito grandioso, mais como você mesma disse, ele se prende na força das atuações, Jeff Bridges está mesmo excelente!
ResponderExcluirMais eu, por algum motivo, esperava bem mais deste filme. Mas no final, acabei gostando!
É um filme que se sustenta basicamente em seus intérpretes, todos eles em dias iluminados.
ResponderExcluirConfesso que fiquei aliviado quando o roteiro evitou em armar tragédias fáceis para comover o espectador e manteve-se fiel a seu estilo.
Beijos
Clênio
www.lennysmind.blogspot.com
www.clenio-umfilmepordia.blogspot.com