quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Estrelas do cinema e suas escolhas profissionais equivocadas - parte 5

Joseph Gordon Levitt em Killshot - Tiro Certo



O que leva um ator em franca ascensão a fazer um filme com roteiro tão meia boca quanto Killshot – Tiro Certo? Fora que todos os personagens do filme (tipo, todos mesmo) são tão canastrões e irritantes que me deu vontade de simplesmente desligar a TV e ir dormir. Pô, Joseph!

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

The Big Bang Theory estréia quarta temporada com bom público

A série nerd mais cool da televisão (The Big Bang Theory) estreou sua quarta temporada na noite da última quinta-feira (23/09) nos EUA. A feliz ocasião atraiu 14 milhões de espectadores pra frente da telinha, cerca de um milhão a mais do que no lançamento da temporada anterior. As outras estréias mais aguardadas da quinta-feira, porém, não obtiveram bons resultados. Segundo o site TV Guide, a série médica Grey's Anatomy sofreu uma queda de audiência de 20% em relação ao primeiro episódio da temporada passada. A premiadíssima 30 Rock caiu 13% em relação a estréia de 2009 e Community despencou 42% em comparação ao início da temporada passada (putz, pobre Community).

O Amor Pede Passagem é uma grata surpresa



O Amor Pede Passagem é acima de tudo um filme maduro. Não, não se trata de mais uma comédia romântica debilóide e calcada por estruturas rigidamente manjadas. Ao se aventurar por caminhos raramente dantes percorridos pelo gênero, o longa sabiamente refuta o rótulo de descartável. O filme conta a história de Mike (Steve Zahn), gerente de um hotelzinho de beira de estrada, que se encanta por Sue (Jennifer Aniston), uma vendedora de arte corporativa. Mike é um cara esquisitão; inábil no contato social. Sue é uma mulher aparentemente segura e confiante, mas seus sentimentos mais íntimos escondem uma infelicidade incômoda até. Ao mesmo tempo em que passam a desenvolver um relacionamento romântico a dois, Sue e Mike aprendem também a redescobrir-se individualmente. O Amor Pede Passagem ensina, reflete e toma de assalto os pensamentos mais intrínsecos da alma humana sem jamais resvalar na cafonice. Em resumo, uma grata surpresa.

sábado, 25 de setembro de 2010

Divulgada primeira foto oficial de Pânico 4



Preciso confessar que o subgênero terror adolescente é um dos meus guilty pleasures preferidos. Talvez por isso tenha ficado tão loucamente animada ao ver a primeira foto oficial de “Pânico 4”. Tá, tá, sei que o longa não será exatamente um terror adolescente, já que Sidney aparecerá agora mais madura, etc, etc, etc. Mas mesmo assim me animei. Curte aí a imagem você também (ou não, né?). Em tempo: Pânico 4 estréia nos EUA em 15 de abril de 2011. No Brasil, só Deus sabe.

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

O Turista traz casal Angelina Jolie e Johnny Depp



Confere aí o trailer da nova empreitada de Misses Jolie-Pitt. O longa, que também conta com a ilustre presença de Johnny Depp, chama-se O Turista, e é um remake de Anthony Zimmer, filme francês dirigido por Jérôme Salle. A história gira em torno de uma agente da Interpol que manipula um pobre turista norte-americano na tentativa de capturar um criminoso. O Turista estréia nos EUA no dia 10 de dezembro. No Brasil, a data de lançamento ainda não foi confirmada.

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Dupla Implácavel é bem ruim



Não há absolutamente nada de genial em Dupla Implacável, longa protagonizado por John Travolta e Jonathan Rhys Meyers. Jonathan interpreta James Reece, um funcionário meio nerd da embaixada norte-americana na França que sonha em um dia se tornar agente secreto. De tanto persistir, Reece é designado para a missão de acompanhar o espião meio maluquetes Charlie Wax (John Travolta) em sua busca por terroristas afegãos. À medida em que o ritmo do longa se transforma em frenético, o roteiro vai sendo deliberadamente deixado de lado. É como se nada mais importasse, somente tiros, explosões e correrias. Travolta esforça-se em vão para tentar dar vida a um personagem simplesmente inverossímil demais para meu gosto. Já Rhys Meyers (que nem é tão bonito assim quanto tentam nos vender) tira leite de pedra e nos entrega uma interpretação segura e competente. Outro ponto positivo do filme é a direção de arte. Reece e Wax circulam quase que o tempo todo por uma Paris que turista algum deseja conhecer. São submundos fétidos, recheados de imigrantes clandestinos, sempre apresentados com satisfatória força expressiva. Sinceramente, esperava mais tanto de Luc Besson (roteirista habilidoso que assinou preciosidades como O Profissional e O Quinto Elemento) quanto de Pierre Morel (que dirigiu o inesperado sucesso de crítica e de público Busca Implacável).

terça-feira, 21 de setembro de 2010

Atores subaproveitados – parte 2

Chris Messina



Enquanto temos de agüentar Keanu Reeves, Channing Tatum, Brendan Fraser e tantos outros atores medíocres que parecem sofrer de paralisia facial, talentos como Chris Messina ficam relegados a irrisórios papéis secundários. Afe!

sábado, 18 de setembro de 2010

Educação é fabuloso



Educação é mais um daqueles filmes que por motivos que desafiam a lógica não foram devidamente reconhecidos pela Academia (putz, essa história de novo, hein?). A beleza do longa reside em pequenos grandes detalhes, como no ar suavemente francês que rege certas cenas da protagonista e nas menções propositadamente despretensiosas a uma Londres que ainda tenta se reerguer após o fim da Segunda Guerra Mundial. O filme conta a história de Jenny (Carey Mulligan), uma inteligente garota de 16 anos que vive para os estudos e para o sonho de seguir carreira acadêmica em Oxford. Sua vida tediosa muda repentinamente quando ela conhece David (Peter Sarsgaard), um homem aventureiro, cosmopolita, carismático e bom de papo. Peter Sarsgaard desempenha bem seu papel, mas é a Carey Mulligan que o filme pertence. A bela atriz inglesa de 25 anos transforma Jenny em um dos personagens femininos mais interessantes dos últimos cinco anos no cinema. Seu talento (aqui apoteótico) nos guia com maestria por entre os meandros da mente inquieta de Jenny. A direção de Lone Scherfig e o roteiro de Nick Hornby também são nada menos que arrebatadores.

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

O Mensageiro é visceral e vigoroso



Em mãos menos talentosas, O Mensageiro poderia ter se tornado um filme sentimentalóide e excessivamente lacrimejante. Para nossa sorte, porém, Oren Moverman é um diretor consistente e vigoroso. Não há pieguices em O Mensageiro, somente verdades: nuas e cruas. O longa conta a história de dois oficiais do exército que tem a ingrata missão de notificar parentes sobre a morte de seus entes queridos na guerra. Sim, leitores: ninguém no auge de suas faculdades mentais aceitaria um emprego como esse. Will Montgomery (Ben Foster) acaba de voltar do Iraque ferido tanto física quanto psicologicamente e Stone (Woody Harrelson, indicado ao Oscar de Melhor Ator Coadjuvante pelo papel) parece sofrer de uma inexplicável culpa por nunca ter participado de uma grande batalha. As atuações são arrebatadoras; viscerais por vezes. Somente um alerta: O Mensageiro não é um filme fácil de se assistir. O tom documental adotado por Oren durante todos os 112 minutos de narrativa nos coloca sempre dentro da ação, o que pode ser um tanto quanto incômodo nas horas mais extremas.

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

11ª temporada de CSI promete ser eletrizante

Curte aí o anúncio super cool da 11ª temporada de uma das melhores séries policiais de todos os tempos (repare que o Justin Bieber aparece no final do clipe. Será que ele também virou ator agora? Deus nos livre de tamanha desgraça).

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Karate Kid me cativou



Confesso que antes de entrar na sala de cinema para assistir a Karate Kid estava sofrendo de extrema má vontade para com o filme. Sim, porque algumas das mudanças feitas na história simplesmente não me convenciam (e continuam a não me convencer até agora, aliás). Por que diabos mudar o local onde a história se passa (dos Estados Unidos para a China)? Por que, caros leitores, mudar a arte marcial presente no longa (do Karate para o Kung Fu)? Afinal, estamos falando de uma refilmagem e, sendo assim, ao menos as características centrais do filme original deveriam ter sido respeitadas. Mas, o tempo de projeção foi passando (e como quem avisa amigo é, atenção: o filme é demasiadamente longo para crianças com menos de 12 anos) e eu fui sendo cada vez mais capaz de relevar esses aspectos meio que dúbios do roteiro. Pois é, queridos leitores: o filme, de certa maneira (para o bem ou para o mal), me cativou. Jaden Smith está bem menos irritante do que de costume (Meu Deus, o que foi a ridícula participação dele em O Dia em que a Terra Parou? Deixa pra lá vai, outra hora falo sobre isso); sua atuação está repleta de qualidades, e seus esforços para dominar o Kung Fu são mais que louváveis. Taraji P. Henson, que interpreta a mãe do rapaz, desfila com naturalidade por diante das câmeras, e certamente verá sua carreira tomar um novo rumo daqui pra frente. Jackie Chan prova ser um bom ator ao deixar de lado o humor pastelão que sempre marcou seus personagens para dar vida a um mestre bem pacato e sereno (só acho que talvez tenham exagerado um pouco nos trejeitos anciões dele. Nem ele nem o personagem dele são tão velhos quanto a direção tenta nos enfiar goela abaixo). Agora é aguardar pelas continuações.

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

As 3 coisas que mais irritam numa sala de cinema



- Quando a pessoa sentada a frente/ao lado/ atrás de você solta repetidamente a frase “Não falei?Não falei?”. Ora, vamos e venhamos que não é tão difícil assim adivinhar que o mocinho beijará a mocinha no final do longa ou que após tomar uma sova o herói irá renascer das cinzas e matar o bandido.

- Quando bem no clímax da estória a pessoa sentada a sua frente decide se levantar (sabe-se lá Deus para que). Pô, não poderia ter esperado só mais uns poucos minutinhos para aí sim bloquear a visão alheia?

- Quando a pessoa sentada a frente/ao lado/ atrás de você desanda a contar os próximos acontecimentos da estória. Spoilers devem sempre vir precedidos de aviso.

terça-feira, 7 de setembro de 2010

Garota Fantástica é surpreendentemente bacanudo



Confesso que minhas expectativas para com Garota Fantástica eram bastante baixas (mesmo sendo eu fãzoca como sou da Ellen Page). Mas, e não é que o filme acabou me surpreendendo? Claro que não vou cometer o sacrilégio de dizer aqui que o longa é uma obra-prima. Agora, que ele tem algumas qualidades inegáveis, ah, isso tem. As atuações são seguras; a direção de Drew Barrymore é competente e o roteiro consegue imprimir força e consistência a uma estória aparentemente tosca (uma garota de 16 anos se apaixona pelo roller derby, um esporte muito violento mesmo disputado sobre patins. O problema é que a mãe da moça quer vê-la participando de concursos frufrus de beleza). O resultado final é bem bacanudo (depois de assistir ao filme dei uma passadinha no youtube para ver se essa história toda meio maluca de roller derby era verdadeira. Putz, e não é que era mesmo?).

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

Trailer de 127 Horas cai na rede

Gente, a ansiedade já começou a tomar conta de todo o meu ser (afe, que coisa mais dramática!). Mas falando sério, mal posso esperar para ver o novo filme de Danny Boyle, 127 Horas, que estréia nos EUA em 5 de novembro. Curte aí o trailer.

P.S. – Para quem ainda não tá ligado, 127 Horas conta como Aron Ralston, um montanhista norte-americano meio malucão, conseguiu sobreviver (no limite do caos e do isolamento) ao esmagamento de seu próprio braço. A história toda é bem punk (basta pesquisar o nome do cara no Google e dar uma lidinha nos relatos do acidente dele), mas o filme promete ser eletrizante.

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Coração Louco se apóia na força de seus protagonistas



Coração Louco é um filme pragmático. Comum até (afinal, histórias de redenção pululam as centenas em Hollywood). Mas, então, o que faz de Coração Louco um longa digno do nível de atenção que recebeu da Academia? Eu respondo na lata: as atuações competentes e seguras de seus protagonistas. Jeff Bridges está impecável na pele de Bad Blake, um cantor sertanejo em decadência que já não consegue mais esconder seu famigerado vício alcoólico (Oscar de melhor ator merecido pra ele). Maggie Gyllenhaal encarna com uma competência ímpar a jornalista Jean, que se apaixona pelo acabado cantor durante uma entrevista. Colin Ferrel também não compromete em suas esparsas aparições como um pupilo de Blake. Apesar de sua linearidade um tanto quanto cansativa, o roteiro não subestima a inteligência do espectador, apresentando-nos um final verossímil e fidedigno.

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Personagens irritantes que adoramos - parte 6

Daniel Sam em Karate Kid – A Hora da Verdade



No início do longa Karate Kid – A Hora da Verdade, Daniel Sam era um loser sem noção (ele chega ao cúmulo de ir a uma festa a fantasia da escola vestido de chuveiro). Posteriormente, o desengonçado rapaz conhece o Sr. Miyagi, um velhinho nem tão pacífico assim que o ensina Karate das maneiras menos ortodoxas possíveis (o famigerado programa de aprendizagem incluía pintar uma cerca gigantesca, encerar um carro, imitar um pássaro alçando vôo, entrar no mar gelado com água até o pescoço, etc). Daniel Sam reclama, esperneia, faz bico, acha tudo aquilo uma tolice sem fim (e pra falar a verdade ele está longe de ser o único), mas mesmo com essa rabugice toda é quase impossível não simpatizar com o moço.