terça-feira, 24 de maio de 2011

Na Trilha do Assassino é ridículo



Na Trilha do Assassino é mais um daqueles filmes que tentam desesperadamente ser cult, mas que só conseguem mesmo é nos fazer dormir sofá. Não há por parte do roteiro ou da direção qualquer preocupação em aprofundar a psique dos personagens. É como se os pretensos profissionais que criaram e executaram o longa, cercados por uma pueril arrogância, nos dissessem mais ou menos assim: os personagens estão ali porque estão, ué. Eles são assim porque são, ora essas. Acontece, pessoas, que na sétima arte que se preze não é bem assim que a banda toca. Personagens precisam de motivações, sim. Ações precisam de justificativas, of course. E roteiros precisam de começos, meios e fins lógicos, senão a coisa desanda mesmo, como bolo sem fermento ou doce sem açúcar. O longa conta (mas não muito) a história de um rapaz que matou os pais a sangue-frio e é libertado da prisão onde se encontra para morar com a tia. O policial que o supervisiona não acredita muito na redenção do dito cujo e tem certeza de que ele vai agir novamente. E, então, para evitar que isso aconteça, passa a segui-lo. Neste interim, o assassino (que em 90% do tempo mais parece um bocó assustado e desengonçado) conhece uma garota chata de dar dó e que ele só atura sabe-se lá Deus porquê . Enquanto o filme caminhava em ritmo de tartaruga manca, não conseguia deixar de me perguntar o que diabos o Russel Crowe tava fazendo ali. Não, pessoas, não dá pra escalar um ator com essa tarimba para um papel que até um chimpanzé amestrado conseguiria desempenhar. Passe longe!

2 comentários:

  1. É um filme muito fraco mesmo, até a participação de Russell Crowe é pequena.

    O ator Jon Foster que faz o rapaz assassino também é muito ruim.

    Até mais

    ResponderExcluir