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Na Trilha do Assassino é mais um daqueles filmes que tentam desesperadamente ser cult, mas que só conseguem mesmo é nos fazer dormir sofá. Não há por parte do roteiro ou da direção qualquer preocupação em aprofundar a psique dos personagens. É como se os pretensos profissionais que criaram e executaram o longa, cercados por uma pueril arrogância, nos dissessem mais ou menos assim: os personagens estão ali porque estão, ué. Eles são assim porque são, ora essas. Acontece, pessoas, que na sétima arte que se preze não é bem assim que a banda toca. Personagens precisam de motivações, sim. Ações precisam de justificativas, of course. E roteiros precisam de começos, meios e fins lógicos, senão a coisa desanda mesmo, como bolo sem fermento ou doce sem açúcar. O longa conta (mas não muito) a história de um rapaz que matou os pais a sangue-frio e é libertado da prisão onde se encontra para morar com a tia. O policial que o supervisiona não acredita muito na redenção do dito cujo e tem certeza de que ele vai agir novamente. E, então, para evitar que isso aconteça, passa a segui-lo. Neste interim, o assassino (que em 90% do tempo mais parece um bocó assustado e desengonçado) conhece uma garota chata de dar dó e que ele só atura sabe-se lá Deus porquê . Enquanto o filme caminhava em ritmo de tartaruga manca, não conseguia deixar de me perguntar o que diabos o Russel Crowe tava fazendo ali. Não, pessoas, não dá pra escalar um ator com essa tarimba para um papel que até um chimpanzé amestrado conseguiria desempenhar. Passe longe!
... vooooou passar bem longe, eita!
ResponderExcluirÉ um filme muito fraco mesmo, até a participação de Russell Crowe é pequena.
ResponderExcluirO ator Jon Foster que faz o rapaz assassino também é muito ruim.
Até mais