segunda-feira, 27 de dezembro de 2010
72 Horas é entretenimento puro
Não há mais nenhum segredo para mim: 72 Horas é entretenimento puro (e dos bons, diga-se de passagem). O longa conta a história de Lara, uma mãe de família que um dia vê-se na cadeia acusada de assassinato. As provas são irrefutáveis: há sangue da vítima na roupa dela e suas impressões digitais estão espalhadas pela arma do crime. Com tanta contundência, Lara é condenada a prisão perpértua, sem direito a recurso. John, o marido apaixonado, acredita piamente em sua inocência. Desesperado, ele passa, com a ajuda da Internet e de um detento que escapou sete vezes (!!!) da prisão, a elaborar um mirabolante plano de fuga. Aqui é bastante interessante notar a transformação pela qual John é submetido: de pacato professor universitário a homem sem noção de valores (ele chega a assassinar dois traficantes para roubar-lhes o dinheiro). Afinal, até onde o amor incondicional pode ir? O roteiro procura sempre simplificar as questões para nós espectadores: diálogos jamais duram mais do que meros cinco minutos e aquelas ceninhas chatas de tribunal são, graças ao bom Deus, dispensadas. As sequências finais de perseguição são bastante competentes, assim como as atuações de Russel Crowe e Elizabeth Banks. E mesmo não sendo brilhante, o roteiro cumpre bem seu papel de entreter com uma certa dose de reflexão.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Não estava muito afim de conferir, mas depois de ler sua opinião, fiquei mais entusiasmado!
ResponderExcluirabs ;)
Vou assistir este novo filme amanhã. Admiro os trabalhos de Russel Crowe, é um ótimo ator. Abraços e um ótimo ano novo pra vc, saúde e paz.
ResponderExcluirUm ótimo ano pra você também, Paulo. Tudo de bom.
ResponderExcluir