Transamérica é um grande filme, e não um filme grandioso (ai que poética que estou hoje). Explico: é que longa não é daqueles que saem por aí torrando dinheiro a torto e a direito. Pelo contrário, ele é um filme independente, com verba modesta e pouco a esbanjar. Ainda bem para nós, já que é exatamente isso que faz de Transamérica um filme tão intimista, denso e reflexivo. Não, não chegaria a ponto de chamá-lo de genial, mas que ele tem várias qualidades, ah, isso tem. Felicity Huffman está absolutamente fantástica (e, preciso dizer, um tanto quanto irreconhecível também. Palmas aqui para a equipe de maquiagem). Duncan Tucker acerta a mão na direção e nos presenteia com uma respeitável gama de seqüências arrebatadoras. Transamérica funciona, em partes, como uma montanha russa emocional; acompanhamos como um voyeur do bem as incertezas e lutas do(a) protagonista. E é incrível como as meias verdades do(a) protagonista o(a) levam aos mais cruéis realismo nus e crus da vida.
Em tempo: Transamérica conta a história de Bree, uma transexual que descobre ter um filho e tem de lidar com a situação toda antes de sua operação para se tornar biologicamente mulher.
Jenifer estou com você!
ResponderExcluirGenial e belíssimo, não me conformo de Reese W. ter levado o Oscar ao invés da Felicity. Enfim, coisas da ACADEMIA.