Os Mercenários é um Stallone típico

Os Mercenários é um Stallone típico. A pancadaria corre solta, os caras só não explodem a mãe porque ela não está por perto e os mocinhos derrotam cinqüenta criminosos ao mesmo tempo com uma mão amarrada nas costas. O roteiro do longa pouco importa; na verdade, ele é só um manchado pano de fundo para a ação. Mas só para constar, o filme conta a história de um grupo de mercenários que tem como missão depor um ditador latino americano. O constrangimento toma conta dos espectadores quando Stallone se apaixona pela local Sandra (interpretada por Gisele Itié). A química entre os dois é quase nula, e por algum motivo (técnico ou não) as falas em inglês de Itié soam exageradamente engessadas (quando atua em espanhol, porém, a moça se sai muito bem). No mais, Os Mercenários nos presenteia (NOT) com uma avalanche por vezes desnecessária de clichês. O destaque positivo fica por conta das espirituosas participações especiais de Bruce Willis e Arnold Schwarzenegger.

Momento “até parece” do filme: Mesmo depois de ter sido torturada por dias, Sandra é resgatada com a pele mais bonita que a daquela mexicana que ganhou o Miss Universo.