segunda-feira, 14 de junho de 2010

12 Rounds



Quem se dispõe a assistir a um longa como 12 Rounds (algo como uma mistura de ação, aventura e policial), firma um contrato mental para consigo mesmo: coisas inverossímeis irão acontecer, mas eu irei aceitá-las e tentar curtir o filme. Em 12 Rounds, essa lista de coisas inverossímeis cresce a cada segundo. O ladrão foge da cadeia e ninguém avisa o policial que o prendeu; o mocinho tenta ligar para a mocinha para avisá-la do perigo, mas o celular dela só dá ocupado; o trem que vai colidir com os transeuntes é parado apenas segundos antes do impacto; o ladrão deixa a mocinha sozinha por diversas vezes, mas ela, por motivos que desafiam a lógica, não apresenta o instinto natural de fugir, etc, etc, etc. Mas como já havia dito anteriormente, todas essas cláusulas estão inclusas no contrato mental firmado entre você e você mesmo. O problema do filme não é este. O problema maior é o roteiro capenga que mais parece uma peneira. Passe longe.

Um comentário:

  1. Assisti estes filme há alguns dias também e veio na memória dos longas de ação dos anos oitenta, inclusive com Renny Harlin que fez alguns filmes deste tipo nos anos noventa.

    Apesar de todos os furos do roteiro que você citou, ele pode ser um bom divertimento, desde que você deixe o cérebro desligado e curte a ação desenfreada. rs...

    Até mais

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