Estrelas do cinema e suas escolhas profissionais equivocadas - parte 4

Keanu Reeves em o remake de O Dia Em Que a Terra Parou



Pessoalmente, acredito que o verbo parar tem tudo a ver com esse longa. Explico: é que depois que o filme acabou fiquei alguns minutos parada em frente a TV torcendo para que tudo aquilo não passasse de um sonho delirante. Doce ilusão.

Bonitos, mas sem talento - parte 2

A capacidade interpretativa de Megan Fox é inversamente proporcional a incrível exuberância de seus atributos físicos. Sabe aquelas atrizes que mesmo fantasiadas de mendigas ficam deslumbrantes? Pois é, Megan Fox é assim. Agora, bem que a moça podia fazer uns cursinhos extras de interpretação, hein?

Síndrome da TV Vazia

Ando meio órfã de boas séries policiais e de ação na TV. Pensa comigo. Criminal Minds deu uma bela decaída nesta temporada, V e Human Target ainda não decolaram (e, podem me chamar de pessimista, mas acho que nunca vão decolar), 24 Horas, Lost e Cold Case terminaram, The Mentalist, bem The Mentalist tá mais pra comédia do que pra policial. E aí o que sobra de bom para nós, pobres telespectadores, assistirmos? Fringe? Vampire Diaries? Castle? É, leitores, a coisa não anda bolinho, não.

Criminal Minds continua fraca, e sim eu continuo assistindo

Ok, preciso confessar que ainda não larguei totalmente Criminal Minds. Mesmo a série estando um tanto quanto chata e repetitiva (ai, gente como eu queria que o Reid tomasse um chá eterno de sumiço), às vezes me pego toda ansiosa em frente à TV esperando aquelas investigações mega mirabolantes começarem. Sei lá o que acontece com a minha pessoa. Talvez seja a total e completa falta de outras opções mesmo. Talvez seja minha estúpida e inverossímil esperança de ver a série decolar de novo.

Bonitos, mas sem talento - parte 1

Quem diz que beleza não põe mesa, certamente, nunca ouviu falar do rapaz aí da foto. Sim, porque mesmo tendo talentos interpretativos tão impressionantes quanto os de um chimpanzé não amestrado, Tom Welling conseguiu o papel principal numa série de horário nobre da TV americana.

Harry Potter: o começo do fim

Este ano, começa a chegar ao fim (nos cinemas, é claro, porque nos livros tudo já terminou) uma das sagas mais bem sacadas de todos os tempos. Durante sua existência, Harry Potter colecionou um número tão gigantesco de fãs quanto de detratores. Pessoas amarguradas que não conseguem perceber o quanto a história é bem amarrada e o quanto ela é coerente do começo ao fim (entenderam agora como se faz, produtores de Lost?). Respeito imensamente a literatura de J.K. Rowling. E não só porque ela conseguiu o feito muito mais que respeitável de encher livrarias no mundo todo (até no Brasil, diga-se de passagem). Respeito J.K. porque ela subverteu o mito de que adolescente não lê e de que todo escritor vai ter de pedir esmola na esquina para sobreviver. Respeito J.K. porque nada em seu texto é chato nem burocrático (e negar-lhe esse mérito seria, no mínimo, mentiroso). A primeira parte de Harry Potter e As Relíquias da Morte chega aos cinemas em novembro. Mal posso esperar.

12 Rounds

Quem se dispõe a assistir a um longa como 12 Rounds (algo como uma mistura de ação, aventura e policial), firma um contrato mental para consigo mesmo: coisas inverossímeis irão acontecer, mas eu irei aceitá-las e tentar curtir o filme. Em 12 Rounds, essa lista de coisas inverossímeis cresce a cada segundo. O ladrão foge da cadeia e ninguém avisa o policial que o prendeu; o mocinho tenta ligar para a mocinha para avisá-la do perigo, mas o celular dela só dá ocupado; o trem que vai colidir com os transeuntes é parado apenas segundos antes do impacto; o ladrão deixa a mocinha sozinha por diversas vezes, mas ela, por motivos que desafiam a lógica, não apresenta o instinto natural de fugir, etc, etc, etc. Mas como já havia dito anteriormente, todas essas cláusulas estão inclusas no contrato mental firmado entre você e você mesmo. O problema do filme não é este. O problema maior é o roteiro capenga que mais parece uma peneira. Passe longe.

Personagens irritantes que adoramos - parte 4

Janice de Friends



Janice é dona de uma das vozes mais irritantes de toda a história da TV. Seu agudo pode provocar sérios danos a tímpanos mais desavisados. Mas, assim como quase todos os personagens secundários de Friends, Janice está longe de ser psicologicamente desinteressante. Claro que o carisma e a competência da atriz Maggie Wheeler também ajudaram, e muito, na boa aceitação de Janice pelo público. Maggie jamais se curvou ao peso da fama de seus colegas de elenco.

MTV Movie Awards e agora a coisa degringolou de vez mesmo

Confira a lista completa dos vencedores do MTV Movie Awards 2010. A premiação aconteceu na noite do último domingo (06/06). Os vencedores estão em negrito.

P.S. - Tudo bem que esse prêmio sempre foi uma piada de mau-gosto, mas acho que agora a coisa degringolou de vez.


Melhor filme

Alice no País das Maravilhas
Harry Potter e o Enigma do Príncipe
Se Beber Nâo Case
A Saga Crepúsculo: Lua Nova
Avatar

Melhor Atuação Feminina

Amanda Seyfried, por Querido John
Emma Watson, por Harry Potter e o Enigma do Príncipe
Kristen Stewart, por A Saga Crepúsculo: Lua Nova (Oi? É sério isso?)
Sandra Bullock, por Um Sonho Possível
Zoe Saldana, por Avatar

Melhor Atuação Masculina

Channing Tatum, por Querido John
Daniel Radcliffe, por Harry Potter e o Enigma do Príncipe
Robert Pattinson, por A Saga Crepúsculo: Lua Nova (Pai do Céu, isso só pode ser um pesadelo. Alguém me acorde, por favor).
Taylor Lautner, por A Saga Crepúsculo: Lua Nova
Zac Efron, por 17 Outra Vez

Revelação

Anna Kendrick, por “Amor Sem Escalas”
Chris Pine, por Star Trek
Gabourey Sidibe, por Preciosa – Uma História de Esperança
Logan Lerman, por Percy Jackson e o Ladrão de Raios
Quinton Aaron, por Um Sonho Possível
Zach Galifianakis, por Se Beber não Case

Melhor Atuação Cômica

Ben Stiller, por Uma Noite no Museu 2
Bradley Cooper, por Se Beber Não Case
Ryan Reynolds, por A Proposta
Sandra Bullock, por A Proposta
Zach Galifianakis, por Se Beber Não Case

Melhor Vilão

Christoph Waltz, por Bastardos Inglórios
Helena Bonham Carter, por Alice no País das Maravilhas
Ken Jeong, por Se Beber não Case
Stephen Lang, por Avatar
Tom Felton, por Harry Potter e o Enigma do Príncipe

Melhor Briga

Beyonce Knowles vs. Ali Larter, em Obsessão
Hugh Jackman and Liev Schreiber vs. Ryan Reynolds, em X-Men Origens: Wolverine
Logan Lerman vs. Jake Abel, em Percy Jackson e o Ladrão de Raios
Robert Downey Jr. vs. Mark Strong, em Sherlock Holmes
Sam Worthington vs. Stephen Lang, em Avatar

Melhor Beijo

Kristen Stewart e Robert Pattinson, em A Saga Crepúsculo: Lua Nova
Kristen Stewart e Dakota Fanning, em The Runaways
Sandra Bullock e Ryan Reynolds, em A Proposta
Taylor Swift e Taylor Lautner, em Idas e Vindas do Amor
Zoe Saldana e Sam Worthington, em Avatar

Melhor Momento “Que Po*@# é essa?”

Betty White, em A Proposta
Bill Murray, em Zumbilândia
Isabel Lucas, em Transformers: A Vingança dos Derrotados
Ken Jeong, em Se Beber Não Case
Megan Fox, em Garota Infernal

Estrela Global

Robert Pattinson
Kristen Stewart
Taylor Lautner
Johnny Depp
Daniel Radcliffe

Melhor Performance Asusstada

Alison Lohman, em Arraste-me para o Inferno
Amanda Seyfried, em Garota Infernal
Jesse Eisenberg, em Zumbilândia
Katie Featherston, em Atividade Paranormal
Sharlto Copley, em Distrito 9

Melhor Astro Durão

Angelina Jolie, por Salt
Channing Tatum, por G. I. Joe – A Origem de Cobra
Chris Pine, por Star Trek
Rain, por Ninja Assassino
Sam Worthington, por Fúria de Titãs

Profissão Surfista

Pai do Céu, que coisa ruim. Pensa num filme sem pé nem cabeça. Roteiro coerente? Nem pensar. Atuações seguras e consistentes? Passou longe. História interessante e digna de atenção? Acho que os produtores nem ao menos sabem o que é isso. Sem mais comentários.

Sex and the City 2 e uma explicação feminina

Somente um tolo alienado iria ao cinema assistir a Sex and the City esperando se deparar com algo artisticamente denso. Sim, porque todos sabem que Sex and the City nada tem a ver com isso. O longa estrelado por Sarah Jessica Parker é uma aula (das mais divertidas, aliás) de luxo, grifes, sedução e tantas outras futilidades que fazem a vida feminina bem menos monótona e rotineira. Claro que muitas das coisas ali apresentadas soam distantes (inverossímeis até) para nós nobres trabalhadoras da classe média brasileira. Mas assistir ao que há de mais cobiçado no mundo fashion ganhando vida fora das vitrines e materializando-se nos braços, pernas e pés de mulheres tão psicologicamente parecidas conosco é algo catártico. Obrigada Michael Patrick King.

Estrelas do cinema e suas escolhas profissionais equivocadas - parte 3

Jodie Foster em A Ilha da Imaginação



Jodie Foster deve ter acordado numa manhã chuvosa qualquer e pensado: “já fiz tantos trabalhos geniais e significativos que acho que agora vou fazer uma tolice, só para variar um pouco mesmo”. E lá foi ela aceitar o papel de Alexandra Rover no longa A Ilha da Imaginação. Agora falando sério. Não há uma explicação, nem ao menos minimamente plausível, para Foster ter topado participar da idiotice total e completa que é esse filme. Aff.

Casais improváveis (mas aparentemente não impossíves) - parte 4

Penny e Leonard de The Big Bang Theory



A série “Casais improváveis (mas aparentemente não impossíveis)” invadiu (desavergonhadamente, alíás) o mundo da ficção. Leonard é um nerd típico: não pega nem resfriado no inverno; é fã de quadrinhos, games e engenhocas inúteis; e tem um estranho senso de humor, em que equações físicas complexas viram mote para piadas tão sem graça quanto incompreensíveis. Penny é uma atriz fracassada cujos atributos físicos são inversamente proporcionais a seu Q.I. mundano. Mas, como a vida não é uma ciência exata, lá estão eles juntos em The Big Bang Theory.