A Jovem Rainha Vitória (e agora gosto ainda mais da Emily Blunt)

Fiquei a noite toda (mentira, fiquei uma meia hora depois caí no sono) pensando em um termo que melhor definisse a atuação de Emily Blunt no longa A Jovem Rainha Vitória. Incrível? Sensacional? Fantástica? Sim, claro que todos esses adjetivos cabem, mas o melhor deles me surgiu apenas hoje pela manhã: irrepreensível. Emily, com 25 anos a época da gravação, encarna uma Vitória adolescente à perfeição, sem exageros ou tolices dispensáveis. (Isso mesmo com o filme descambando para um tom romântico exagerado em algumas ocasiões. Afinal, estamos falando do primeiro casamento por amor consumado na realeza mundial). Mas nem certas pieguices comuns ao gênero fazem de A Jovem Rainha Vitória um longa ruim. O filme acerta em vários pontos, como ao livrar-se da aura exageradamente conservadora associada a cortes de um modo geral e ao mergulhar sem maneirismos na intimidade da monarca.