Singela homenagem

Em algum lugar do país, alguém resolveu prestar uma singela (e um tanto quanto tosca, é verdade) homenagem a um dos cabras mais machos do cinema em todos os tempos. Vê aí se você descobre quem é o cara.

Apesar dos pesares, Sob Controle vale a locação

Sob Controle conta a história de dois agentes do FBI que vão a uma pequena cidade investigar diversos assassinatos sangrentos. Mesmo sendo mais arrastado que manta de cachorro e repetindo inúmeros clichês do gênero (a garotinha sobrevivente por quem todo mundo irá se compadecer, o policial revoltadinho com a presença do FBI e o delegado distrital burro e que fica caipiramente girando o palito por entre os dentes, só para citar alguns exemplos), o longa tem lá suas qualidades: a direção de Jennifer Lynch é bastante segura, as atuações são competentes e o roteiro consegue ser, até certo ponto, interessante. Traduzindo: apesar dos pesares, vale a locação.

Cale a boca, Stallone

Acho que os anabolizantes finalmente conseguiram derreter a já originalmente tão escassa massa cinzenta do cérebro de Silvester Stallone. Que declaração mais infeliz, Meu Deus do Céu. Pra quem tá boiando, eu explico. Muitas das cenas do novo filme do galã inflado (Os Mercenários, que estréia no Brasil no próximo mês) foram gravadas ano passado em nosso querido país (mais especificamente na cidade do Rio de Janeiro), e daí para demonstrar toda sua gratidão (NOT) por termos aberto nossas portas (ou aeroportos, que seja) para ele e toda sua arrogante equipe (que, aliás, mesmo tendo desdenhado o Brasil foram muitíssimo bem tratados durante toda sua estada por aqui), Stallone declarou semana passada, durante evento oficial da Comic Con 2010, na Califórnia: "Gravar no Brasil foi bom, pois podemos matar pessoas, explodir tudo e eles ainda dizem obrigado, tome aqui um macaco para você levar para casa". Ora, cale a boca, Stallone, e faça-nos um grande favor: nunca mais ponha seus difamadores pés no Brasil.

Viagem ao Centro da Terra - O Filme e adeus para sempre Brendan Fraser

Gente, nem vou perder meu tempo dizendo que o filme é muito ruim, que está repleto de clichês toscos e melodramáticos e que cheguei a sentir vergonha alheia em alguns momentos. Só vou prometer uma coisa: não assisto mais a filmes do Brendan Fraser. Larguei os bets. Que atorzinho mais cafona e canastrão!

Bonitos, mas sem talento - parte 3

Channing Tatum



O rosto de Channing Tatum não faz inveja a quase nenhum representante do sexo masculino (famoso ou não), já seu corpitcho... Mas no quesito interpretação o moço fica sempre devendo e muito. Quem será que foi a cigana que falou pro cara que ele daria um bom ator? Se fosse ele, exigiria meu dinheiro de volta.

Encontro Explosivo é tão ruim que mais parece uma paródia

É claro que há um certo exagero em afirmar, como a crítica americana vem fazendo, que Encontro Explosivo representa o fim da carreira de Tom Cruise. Mas que o filme é ruim, ah, isso é. O longa falha miseravelmente ao tentar recriar o clima de romance charmoso presente em filmes de ação dos anos 50 e 60. Além disso, cadê mesmo a tão propagada química entre Cruise e Cameron Diaz? Cameron parece pouco a vontade em seu papel de fêmea em perigo. Já Cruise, lamentavelmente, parece não se envergonhar por estar encarnando uma paródia mal acabada de Ethan Hunt (o agente secreto que ele interpreta em Missão Impossível).

Férias no Rio

Pessoal, sei que o blog está meio que às moscas, mas é por um bom motivo. Estou curtindo férias no Rio de Janeiro (que coisa mais chata, Meu Deus). Curitiba, até dia 22!!!

Comentário sobre as indicações ao Emmy

Community não foi indicada a nada? Really? Ainda não consegui engolir essa. Quanto às indicações de Lost, acho que foram mais uma homenagem ao conjunto da obra do que uma referência isolada a esta última temporada, que na minha opinião, aliás, foi uó (tipo uma mistura de A Viagem com Supernatural). Também não consegui compreender a não indicação de Big Bang Theory a melhor série de comédia. Ah é, eles tinham que indicar Glee (????), a série adolescente chata e sentimentalóide. E pra terminar, desde quando Nurse Jackie é comédia? Que senso de humor mais mórbido tem essas pessoas.

Indicados ao Emmy 2010

Saiu na manhã desta quinta-feira a lista de indicados ao Emmy 2010. A cerimônia de premiação será realizada no dia 29 de agosto.

Melhor série dramática

Breaking Bad
Lost
Dexter
Mad Men
The Good Wife
True Blood

Melhor ator de drama

Matthew Fox, por Lost
Bryan Cranston, por Breaking Bad
Michael C. Hall, por Dexter
Jon Hamm, por Mad Men
Kyle Chandler, por Friday Night Lights
Hugh Laurie, por House

Melhor atriz de drama

Glenn Close, por Damages
Julianna Margulies, por The Good Wife
Mariska Hargitay, por Law & Order: Special Victims Unit
January Jones, por Mad Men
Kyra Sedgwick, por The Closer
Connie Britton, por Friday Night Lights

Melhor ator coadjuvante de drama

MIchael Emerson, por Lost
Aaron Paul, por Breaking Bad
Terry O’Quinn, por Lost
John Slattery, por Mad Men
Martin Short, por Damages
Andre Braugher, por Men of a Certain Age

Melhor comédia

Curb Your Enthusiasm
Glee
Modern Family
30 Rock
Nurse Jackie
The Office

Melhor ator de comédia

Alec Baldwin, por 30 Rock
Steve Carrell, por The Office
Larry David, por Curb Your Enthusiasm
Jim Parsons, por The Big Bang Theory
Tony Shalhoub, por Monk
Matthew Morrison, por Glee

Melhor atriz de comédia

Edie Falco, por Nurse Jackie
Toni Collette, por United States of Tara
Tina Fey, por 30 Rock
Amy Poehler, por Parks and Recreation
Lea Michele, por Glee
Julia Louis-Dreyfus, por The New Adventures of Old Christine

Melhor ator coadjuvante de comédia

Chris Colfer, por Glee
Neil Patrick Harris, por How I Met Your Mother
Jesse Tyler Ferguson, por Modern Family
Jon Cryer, por Two and A Half Men
Eric Stonestreet, por Modern Family
Ty Burrell, por Modern Family

Melhor atriz coadjuvante de Drama

Sharon Gless, por Burn Notice
Christine Baranski, por The Good Wife
Christina Hendricks, por Mad Men
Rose Byrne, por Damages
Archie Panjabi, por The Good Wife
Elisabeth Moss, por Mad Men

Melhor atriz coadjuvante de comédia

Jane Lynch, por Glee
Kristen Wiig, por Saturday Night Live
Jane Krakowski, por 30 Rock
Julie Bowen, por Modern Family
Sofia Vergara, por Modern Family
Holland Taylor, por Two and A Half Men

Melhor ator convidado em série de comédia

Mike O’Malley, em Glee
Neil Patrick Harris, em Glee
Fred Willard, em Modern Family
Eli Wallach , em Nurse Jackie
Jon Hamm, em 30 Rock
Will Arnett, em 30 Rock

Melhor atriz convidada em série de comédia

Christine Baranski, em The Big Bang Theory
Kathryn Joosten, em Desperate Housewives
Kristin Chenoweth, em Glee
Tina Fey, em Saturday Night Live
Betty White, em Saturday Night Live
Elaine Stritch, em 30 Rock
Jane Lynch, em Two and a Half Men

Melhor apresentador de reality show

Ryan Seacrest (American Idol)
Phil Keoghan (The Amazing Race)
Tom Bergeron (Dancing with the Stars)
Heidi Klum (Project Runway)
Jeff Probst (Survivor)

Melhor reality show de competição

Project Runway
Top Chef
The Amazing Race
Dancing with the Stars
American Idol

Melhor programa de música, comédia e variedades

The Colbert Report
The Daily Show With Jon Stewart
Real Time With Bill Maher
Saturday Night Live
The Tonight Show With Conan O’Brien

Melhor minissérie

The Pacific (HBO)
Return to Cranford (PBS)

Melhor filme para a TV

Endgame (PBS)
Georgia O’Keeffe (Lifetime)
Moonshot (History)
The Special Relationship (HBO)
Temple Grandin (HBO)
You Don’t Know Jack (HBO)

E aí, curtiu as indicações?

A Jovem Rainha Vitória (e agora gosto ainda mais da Emily Blunt)

Fiquei a noite toda (mentira, fiquei uma meia hora depois caí no sono) pensando em um termo que melhor definisse a atuação de Emily Blunt no longa A Jovem Rainha Vitória. Incrível? Sensacional? Fantástica? Sim, claro que todos esses adjetivos cabem, mas o melhor deles me surgiu apenas hoje pela manhã: irrepreensível. Emily, com 25 anos a época da gravação, encarna uma Vitória adolescente à perfeição, sem exageros ou tolices dispensáveis. (Isso mesmo com o filme descambando para um tom romântico exagerado em algumas ocasiões. Afinal, estamos falando do primeiro casamento por amor consumado na realeza mundial). Mas nem certas pieguices comuns ao gênero fazem de A Jovem Rainha Vitória um longa ruim. O filme acerta em vários pontos, como ao livrar-se da aura exageradamente conservadora associada a cortes de um modo geral e ao mergulhar sem maneirismos na intimidade da monarca.

Coisas que só acontecem em filmes e seriados

- Por que após o sexo a mocinha sempre veste a camisa de seu parceiro? Repare que isso acontece mesmo se ela estiver em sua casa com todo seu closet a disposição.

- Por que pessoas que estão sendo perseguidas sempre correm para os lugares mais ermos possíveis?

- Por que os mocinhos de filmes de ação conseguem matar 25 pessoas com apenas 15 balas?

- Por que as pessoas nunca dizem “tchau” ou “até logo” ao terminarem uma conversa telefônica? Falta de educação pouca é bobagem.

- Por que sempre que as balas acabam, toda e qualquer pessoa joga o revólver no chão, desfazendo-se dele? Gente, que perigo. Ninguém nunca pensou que essas armas podem cair em mãos erradas?

- Por que, ao acabar a corrida, as pessoas sempre dão uma quantia exorbitante ao taxista e depois ainda dizem: “pode ficar com o troco”? (rapaz, acho que estou na profissão errada).

- Por que aquelas máquinas de salgadinhos e refrigerantes sempre estão com problemas, só funcionando a base de chutes, socos e pontapés?

- Por que em filmes e seriados é tão fácil, rápido e prático arrumar um lugar para estacionar? (Quem dera Curitiba fosse assim).

- Por que o psicopata-mor sempre precisa tomar uns 45 tiros e levar umas 32 facadas para morrer?

A Copa do Mundo é nossa? Não, não é, não

Fugindo um pouco de suas raízes, este blog decidiu dar seus pitacos no mundo futebolístico. Nunca gostei nem um pouco do grupo de jogadores que o Dunga levou para defender nossa bandeira nesta Copa do Mundo. Acho que sobraram volantes marcadores e faltaram meias criativos. Onde foi parar o futebol arte brasileiro? Sucumbiu em meio a passes laterais e jogadas meramente burocráticas. Boa sorte aos ficam e boa viagem aos brasileiros.

Big Bang Theory, e sim até frigideira tem tampa

Se as séries policiais andam de mal a pior, as de comédia têm sido um deleite só. O final de temporada de The Big Bang Theory não foi nada menos que genial. O episódio conseguiu reunir (ao quadrado, aliás) tudo o que a série tem de melhor: texto inteligente, elenco entrosado e bons atores. E não é que até frigideira tem tampa?

P.S. - Maldito vírus que consumiu meu PC.