quinta-feira, 20 de maio de 2010

Criminal Minds e seu inevitável esgotamento criativo



Pensa num episódio ruim de uma série policial. Agora multiplique a lambança por cinco. Assim foi Solitary Man, décimo sétimo episódio da quinta temporada de Criminal Minds. Gente, que coisa lamentável. Inconstante, morno e preguiçoso. Acredito que séries policiais não podem (NUNCA) se dar luxo de levar as coisas meio que em banho maria, como se fossem aquelas novelinhas fuleiras de 500 capítulos. Temo que toda essa morosidade criativa seja um sinal irreversível de esgotamento da série. Afinal, quantos tipos distintos de mentes criminosas existem na raça humana? Certamente bem menos que 108 (número de episódios que Criminal Minds acumula até agora). E, aí, inevitavelmente, tudo começa a virar mais do mesmo: o perfil dos suspeitos se repete over and over again, os dilemas existenciais dos agentes passam a soar como um chororô melodramático sem pé nem cabeça e as sacadas investigativas que antes eram geniais se transformam em mera constatação formal.

Pergunta que não que calar: qual é mesmo a função de Rossi na equipe?

Um comentário:

  1. Assisti diversos episódios da série e sempre fiquei com a impressão de ser apenas mediana a qualidade. Além do exagero na quantidade e diversidade de psicopatas, a série é muito "clean" na ambientação, diferente de outras séries policiais (Law and Order, The Shield) que beiram a realidade.

    Além disso não se é o personagem ou o ator, mas o Hotch de Thomas Gibson é irritando de tão certinho e mal humorado.

    Até mais

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