quinta-feira, 29 de abril de 2010

Reflexões sobre A Estrada



Triste de doer. Acho que esta é a expressão que melhor define o longa A Estrada. É impossível assistir ao filme sem derramar ao menos uma lagriminha sequer (a não ser que a pessoa seja total e completamente desprovida de sentimentos. Aí quem sabe). Explicando rapidinho: A Estrada conta a história de um pai que peregrina com o filho em um mundo pós-apocalíptico. Os animais estão todos mortos. Já quase não há mais nada o que comer, e os terremotos não dão sossego. Dos poucos humanos que ainda restaram, a grande maioria cedeu ao canibalismo. O filme debate temas como solidariedade, amor e companheirismo sem cair na pieguice. Viggo Mortensen nos presenteia com uma atuação irrepreensível e vigorosa (atuação, aliás, que foi totalmente ignorada pela academia. Eta academia! Comeu bola mais uma vez!). Enfim, vale (e muito) o ingresso.

terça-feira, 27 de abril de 2010

Casais improváveis (mas aparentemente não impossíves) -parte 3

Evan Rachel Wood e Marilyn Manson



O que leva uma moça amável, bonita e aparentemente normal a namorar um cara tão feio quanto o cão chupando manga, tão freaky quanto o Walt de Lost e tão vampiresco quanto o Edward de Crepúsculo? Evan declarou certa vez que se sente mega atraída pela maquiagem negra utilizada em abundância pelo cantor (Oi?). É, talvez ela não seja tão normal quanto parece.

segunda-feira, 26 de abril de 2010

Sessão cachorrada

Este post é uma homenagem a estas criaturinhas tão singelas e tão complexas ao mesmo tempo.













P.S. - Desculpa aí homarada se o post ficou muito mulherzinha.

domingo, 25 de abril de 2010

Trailer final de Eclipse



A Summit Entertainment divulgou recentemente o trailer oficial de Eclipse, o terceiro filme da saga vampiresca Crepúsculo. E uhu-uhu parece que o bicho vai mesmo pegar e a ação vai correr solta. Assiste aí.

Entrevista com os produtores de Lost



A revista norte-americana Wired disponibilizou em seu site uma entrevista com os produtores de Lost Damon Lindelof e Carlton Cuse. Confira abaixo alguns trechos da conversa. As observações em negrito foram feitas por mim.

Carlton Cuse: No início, o segredo era não fazer a série se prender num gênero para que pudesse ser sobre os personagens. O público se interessou primeiro pelos personagens e depois pela mitologia. Fomos criticados por não mostrar os personagens conversando sobre a mitologia e pensamos, “eles estão certos, o nosso segredinho era esse”. Ao fazer o público não discutir a mitologia, ele se interessaria mais em saber “Kate vai terminar com Sawyer?” e em reconhecer “Estou realmente encantado pela complexidade de Benjamin Linus”. Era sobre isso que nós queríamos ver o público discutindo, não se a equação de Valenzetti tinha alguma relevância para o funcionamento das propriedades mágicas da ilha.

Lindelof: Nós sabíamos as respostas para os mistérios, mas o que não tínhamos eram as histórias prontas. J.K. Rowling poderia chegar e dizer: Foi assim que os pais de Harry Potter foram mortos e aqui está quem os matou, mas como posso revelar isso para o público da forma mais emocionalmente impactante? Portanto nós sabemos o que precisamos fazer, mas tínhamos pouca ideia de como ou quando iríamos fazê-lo (é, deu mesmo pra perceber).

Cuse: Nós realmente queríamos contar mais histórias sobre a história da ilha. Fomos nos tornando mais e mais fascinados com a Dharma e o público parecia estar realmente interessado. E pensamos, como vamos contar essas histórias? Nós certamente não queremos apenas voltar no tempo e apresentar um monte de personagens novos no tempo da Dharma. Daí, concluímos que a melhor forma de fazer isso era colocando os personagens naquele mundo, o que nos levou a escolher aquele recurso narrativo. Além disso, havia esse tema incrível que queríamos explorar na série: destino versus livre arbítrio. E nos pareceu uma tremenda oportunidade usar a viagem no tempo literalmente tanto como recurso narrativo de fato quanto como mecanismo que nos permite ir mais fundo na construção dessa questão, que fica mais e mais relevante na medida em que nos aproximamos do fim.

Damon Lindelof: Nas temporadas anteriores era fácil dizer o que aconteceu antes e o que aconteceu depois. Agora todo mundo fica, “não sei quando isso aconteceu, porque as coisas estão diferentes.” Não se trata apenas de dizer o que teria acontecido se o avião tivesse aterrisado; Jack agora tem um filho e há outras mudanças. O público está dizendo, “espero que eles expliquem a relação entre essas duas histórias.” Isso no nosso entendimento, é a única resposta que devemos (Oi? É sério isso? Será que estamos realmente falando da mesma série?)

Cuse: Muita coisa ficará no ar para ser debatida quando a série acabar (Opa! Peraí! E as promessas de que tudo seria respondido?). Nós vamos apontar uma conclusão, uma que esperamos que seja satisfatória.

Personagens irritantes que adoramos - parte 2

Mort de Madagascar



Pra falar a verdade, penso que a única criatura (ficcional ou não) que acha o Mort irritante é o King Julien. Todos os outros seres vivos deste ou de outros mundos compartilham da mesma opinião que eu: Mort é um fofureco muito, mais muito, cuti-cuti mesmo.

sexta-feira, 23 de abril de 2010

Jack Bauer vai ter cena romântica em 24 Horas



Nosso destemido heroi Jack Bauer, que passou quase oito temporadas inteiras na seca (mentira, ele namorava nos comerciais), vai finalmente ter um momento de intimidade com o sexo oposto. A sortuda será a ex-agente do FBI Audrey Raines, por quem Bauer nutre uma paixão nem tão secreta assim desde a 4ª temporada.

terça-feira, 20 de abril de 2010

Os personagens mais ricos da ficção



A conceituada revista norte-americana Forbes publicou o ranking dos mais abonados personagens da ficção em 2010. Quem encabeça a lista é Carlisle Cullen, patriarca do clã de vampiros angelicais e abstênicos da saga Crepúsculo. Segundo a publicação, os valores foram calculados de acordo com o estilo de vida e o patrimônio de cada personagem.

1 - Carlisle Cullen, da saga Crepúsculo - US$ 34,1 bilhões

2 - Tio Patinhas - US$ 33,5 bilhões

3 - Riquinho - US$ 11,5 bilhões

4 - Tony Stark, de Homem de Ferro - US$ 8,8 bilhões

5 - Jed Clampett, de A família Buscapé - US$ 7,2 bilhões

6 - Adrian Veidt, o Ozymandias - US$ 7 bilhões

7 - Bruce Wayne, o Batman - US$ 6,5 bilhões

8 - Fada do Dente - US$ 3,9 bilhões

9 - Thurston Howell III, de Gilligan's island - US$ 2,1 bilhões

10 - Sir Topham Hatt, de Thomas e seus amigos - US$ 2 bilhões

11 - Artemis Fowl, da série de livros homônima - US$ 1,9 bilhão

12 - Montgomery Burns, de Os Simpsons - US$ 1,3 milhão

13 - Chuck Bass, de Gossip Girl - US$ 1,1 bilhão

14 - Jay Gatsby, de O grande Gatsby - US$ 1 bilhão

15 - Lucille Bluth, de Arrested Development - US$ 950 milhões

Observações – No way que o Carlisle é mais rico que o Tio Patinhas. E outra: os caras viajaram legal nesses valores, hein?

domingo, 18 de abril de 2010

Lista de perguntas sobre Lost (com spoilers)



Sério que a ilha é a rolha do inferno? E a promessa dos produtores de que todos os mistérios teriam uma explicação científica e plausível? Mentira deslavada (e o pior é que eu caí feito um patinho).

Que palhaçada é essa de fazerem a gente passar cinco temporadas inteiras achando que a Dharma era a rainha da cocada preta e, no fundo, no fundo, ela não ter absolutamente nada a ver com os enigmas?

Alguém aí engoliu as explicações esfarrapadas sobre o Black Rock e a estátua de quatro dedos? Boring...

Vem cá, o Sayid tá uó nesta última temporada, hein?

sexta-feira, 16 de abril de 2010

Quebrando Regras e sua avalanche de clichês



Quebrando Regras é uma avalanche de clichês. Temos a mocinha popular, alta, magra e bonita que namora o fodão da escola, mas que por motivos que desafiam a lógica se apaixona pelo rapaz loser, bobinho e sem noção. Por sua vez, o rapaz loser, bobinho e sem noção tem uma vida familiar desestruturada e um amigo ainda mais loser, bobinho e sem noção do que ele. Bom, como você já pode imaginar, no final tudo acaba bem e o cara fodão da escola se transforma em uma pessoa doce e suave que se arrepende de todas as suas maldades anteriores. Lixo pouco é bobagem.

quinta-feira, 15 de abril de 2010

Reflexões sobre O Solista



Até acho a premissa de O Solista razoavelmente boa. Um prodígio musical que desenvolve esquizofrenia e vai parar na sarjeta (vem cá, por que todo mundo era tão contra tratar o rapaz com remédios? Será não valeria a pena fazer ao menos uma tentativazinha que fosse de medicá-lo?). Bom, o problema é que nada no filme funciona. A direção é insegura, a edição é fraca e o roteiro está longe de ser uma obra prima. Até mesmo as atuações de Robert Downey Jr. e Jamie Foxx deixam a desejar (em alguns momentos cheguei a sentir vergonha alheia pelos dois, sério).

quarta-feira, 14 de abril de 2010

Personagens irritantes que adoramos - parte 1



Sheldon Cooper de The Big Bang Theory

Sheldon Cooper é um gênio egocêntrico (e muito provavelmente ainda virgem) que pouco ou nada sabe sobre o coletivo. Cooper não aprecia nenhum tipo de contato humano e tem sempre uma longa (e detalhada, diga-se de passagem) explicação científica para temas meramente banais e cotidianos. Mas ao contrário do que muitos poderiam imaginar são extamente essas características que o tornam tão gracioso e vivaz. Quem não adora ver Cooper esforçando-se para simplesmente sorrir em um momento de felicidade alheia? Hilário pra dizer o mínimo.

domingo, 11 de abril de 2010

O fim do bom senso



Tudo bem que a sétima arte é livre para criar estórias e personagens sobre aquilo que bem entender. Mas o nível dos absurdos apresentados no filme norte-americano Mega Piranhas configura um atentato a inteligência dos espectadores. Piranhas gigantescas (e voadoras ainda por cima) que atacam helicópteros e abocanham pessoas com um simples abrir de boca? Oh, Lord! E onde, onde você acha que todas essas aberrações acontecem (adivinhe se for capaz)? Na Amazônia, é óbvio. Seria cômico se não fosse trágico.

quinta-feira, 8 de abril de 2010

Uma reflexão aleatória sobre um tema aleatório



Ontem, conversando com alguns amigos, lembrei-me que havia esquecido de comentar a mega-surpreendente participação de Mila Kunis no longa O Livro de Eli. Rapaz, como esta atriz evoluiu. Em That 70's Show, Mila interpretava a patricinha de uma só cara e olhos sempre esbugalhados Jackie Burkhart. E para mim, ela era de longe a mais fraca atriz da série. Porém em O livro de Eli, Mila está segura como nunca (e linda como sempre, diga-se de passagem).

Estrelas do cinema e suas escolhas profissionais equivocadas - parte 2

Adam Sandler em Um Faz de Conta Que Acontece



O que leva um ator tão consagrado quanto Adam Sandler a fazer um filme tão bocó quanto Um Faz de Conta Que Acontece? Seria o puro e simples desejo de engordar ainda mais sua já polpuda conta bancária? Seria a inadequada e inexplicável vontade de trabalhar com o diretor Adam Shankman? Ou seria mera falta de noção geral mesmo? Perguntas que não querem calar...

terça-feira, 6 de abril de 2010

Separados na maternidade - parte 2

Observação - A série Separados na Maternidade continua a não ter absolutamente nenhuma função informativa.

Paz Vega e Penelope Cruz



Dumbledore e o Papai Noel



Robert Buckley e Dermot Mulroney



Zac Efron e este cachorro topetudo

sábado, 3 de abril de 2010

Separados na maternidade - parte 1

Observação - A série Separados na Maternidade não tem absolutamente nenhuma função informativa. Ela só serve como diversão rápida e fútil mesmo.

Natalie Portman e Keira Knightley



Heath Ledger e Joseph Gordon-Levitt



Lady Gaga e Madonna



Este bebê e o Mort de Madagascar

sexta-feira, 2 de abril de 2010

As maiores transformações físicas da história do cinema - parte 4



Tá certo que Hillary Swank não tem os traços mais femininos do mundo, mas sua transformação em um quase homem no filme Meninos Não Choram beira o surreal. Explico: no longa ela interpreta a verídica Teena Brandon, uma mulher atormentada que para fugir do preconceito social transforma-se em Brandon Teena e muda-se para a forasteira cidade de Falls (no estado norte-americano de Nebraska), onde ninguém a(o) conhece e ela(ele) pode comportar-se livremente. Hillary abraça sua personagem com uma força descomunal e nos presenteia com uma das melhores atuações femininas de todos os tempos. A preparação da atriz para viver Teena incluiu seis semanas de treinamentos vocais e físicos. O fim trágico de Teena (ops, acabei entregando o final do filme) prova que a humanidade ainda não está totalmente preparada para lidar com o diferente.